ARACNÍDEO

Denis Cavalcanti

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Sobre

“O perigo é a minha zona de conforto."

Imagem meramente ilustrativa.

Resumo

  • Nome: Denis Cavalcanti
  • Poderes e Habilidades: Aptidões físicas e sensoriais ampliadas, super salto, ferrões retráteis, veneno paralisante, experiente em parkour e briga de rua.
  • Personalidade: Audacioso / Irreverente / Extrovertido
  • Filiação:

Histórico

Aos 12 anos, Denis perdeu sua mãe num acidente de carro, sendo obrigado a morar com o pai, com o qual não tinha contato por razões que só descobriria anos depois. Com dificuldades em se adaptar à nova vida, especialmente à nova escola, longe dos amigos de infância, sofreu com bullying até completar 14 anos, quando, cansado das agressões, finalmente revidou agressivamente. Nesse dia, aprendeu que gostava de brigar e era bom nisso.

Passando a se envolver em confusão com frequência, foi numa dessas brigas que conheceu Breno, que o apresentou a um grupo de delinquentes, "Os Párias”: Júlia, Gabriel “Alfinete”, Laura, Lucas “King” e Caio. Jovens arruaceiros, rebeldes sem causa, unidos pelo sentimento de exclusão em meio a uma sociedade obcecada demais por superseres para reparar em jovens como eles. Enquanto a maioria de NC idolatrava figuras como Fabricadora, Granizo ou Joule, Denis tinha o sonhador King, a porra-louca Laura e o descolado Caio como admiração.

Pelo próximo ano e meio, ao lado dos Párias, ele vive uma vida de liberdade que jamais sonhara. De Aparecida à Goldenville, Nova Capital era seu playground, aprendendo o que era lealdade, amizade, amor, sexo, rejeição e curtição. Tudo parecia perfeito, exceto pelo crescente uso de drogas entre o grupo. Com exceção de King, que conhecia o estrago que elas podiam causar, e Denis, que estranhamente nunca sentia seus efeitos, o restante dos Párias passava cada vez mais tempo se entorpecendo, enfurnados no prédio abandonado em Ave Norte que usavam como QG.

Foi nessa época que seu pai, numa última tentativa de colocá-lo no caminho certo, resolveu matriculá-lo de volta no seu antigo colégio. Rever Alicia e Rogério foi uma experiência reveladora e complicada. Por um lado, deu a ele a oportunidade de sair da sombra dos Párias e se sentir protagonista pela primeira vez, mas, por outro, sua lealdade e a rebeldia que havia aprendido com eles gerava atritos com os amigos de infância.

Além disso, as coisas também não iam bem entre os Párias. Viciados e endividados com um traficante local, a integridade do grupo começava a ruir e as brigas internas se tornaram frequentes. Nessa época, King o alertou para se afastar, mas quando Caio os diz ter achado uma solução para os problemas do grupo, a vontade do jovem em reviver os velhos tempos falou mais alto. Chegando no QG, eles se depararam com Caio visivelmente aflito, que só pode dizer “Foi mal, caras” antes de serem surpreendidos por Pepeu, o traficante que eles haviam enrolado e passado a perna esse tempo todo.

Sendo gravemente alvejado, Denis acorda duas semanas depois no hospital, recebendo a notícia de que só ele sobreviveu àquele massacre. Até mesmo Pepeu e seus homens, que aparentemente achavam que essa matança iria fazê-lo reconquistar o respeito nas ruas, morreram num confronto com Vigilante e a polícia, alertados de sua intenção por um arrependido Caio, minutos antes do acontecido. Nesse dia, Denis também descobriu os sacrifícios que seu pai vinha fazendo ao longo dos últimos anos, desde sua luta contra seus transtornos psiquiátricos, a razão de sua ausência em sua infância, até as longas horas extras que ele tivera de começar a fazer para sustentá-lo. Também soube da solidariedade de Rogério e Alicia, que apesar dos desentendimentos recentes, o visitaram diariamente no hospital.

Abalado demais com esses acontecimentos, Denis demorou para perceber as mudanças que vinha sofrendo após receber alta. Sua força e agilidade cresciam exponencialmente dia após dia, assim como seus sentidos, que viriam a se desenvolver para uma capacidade de percepção do ambiente ao seu redor muito além do normal. Mas foi só quando acordou de um pesadelo, disparando espetos de seus braços e com garras projetadas de seus punhos, que realmente se deu conta de que o trauma físico do atentado havia despertado algo extraordinário nele.

Foi então que, carregado da culpa de ser o único sobrevivente entre seus amigos, começou a vagar pela noite, escalando e saltando entre os prédios, arriscando sua vida para salvar outras pessoas, ironicamente, se lançando em atos altruístas pela sociedade que por tanto tempo renegou. Tudo isso enquanto tentava consertar suas relações com Alicia, Rogério e seu pai.

Porém, apesar de tentar manter essa segunda vida em segredo, Rogério, como um bom aficionado pelos super-heróis de NC, logo descobriu o que Denis andava fazendo. Se oferecendo para auxiliá-lo em sua jornada, o amigo o ajuda a descobrir o limite de suas habilidades, até mesmo confeccionando um uniforme com seus dons adquiridos como cosplayer e lhe dando a ideia de um codinome: o audacioso Aracnídeo!

Autor

Daniel Cavalheri

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