“Juro solenemente dedicar minha vida a serviço da humanidade.”
Imagem meramente ilustrativa.
Marcela nasceu em Laore, capital da província do Panjabe, no Paquistão, filha de uma médica brasileira e um militar paquistanês. A garota tem poucas lembranças de sua infância no paquistão, pois após a morte do pai, que estava em um avião abatido pelas Forças Armadas da Índia, a mãe da garota temeu pelo futuro da garota do país, e resolveu retornar para o Brasil com sua filha, juntamente de seus avós paternos.
Devido à sua descendência, sofreu muito preconceito na escola, por isso, nunca havia feito muitas amizades fortes. Em contrapartida, tinha em casa todo o amor e afeto de seus parentes mais velhos, que se tornaram modelo de vida para o que Marcela se tornaria no futuro. Graças a seus avós paternos, foi iniciada no Sikhismo durante sua adolescência, religião que passou a seguir com devoção. Por influência de sua mãe, entrou na faculdade de medicina, onde se formou com honras. Abraçando o legado de seu pai, ingressou como médica das Forças Armadas assim que havia se formado.
Marcela havia conquistado sem dificuldade tudo que havia sonhado, e sabia que não poderia estar mais feliz em sua vida, contudo, ainda sentia falta de algo. Havia jurado dedicar sua vida para o bem da sociedade, mas ainda sentia que não fazia o suficiente. Foi num dia reflexivo de muita oração, em que teve uma visão, um brilho dourado emanando de suas mãos, enquanto estava às margens de um rio vermelho que se secou em questão de minutos. Até então, ela não havia entendido a visão que tivera naquela manhã, mas se sentia revigorada, como não se sentia há meses.
Durante um treinamento que estava ocorrendo, uma granada explodiu perto demais de alguns soldados, os quais foram prontamente levados para o hospital militar. Como de praxe, Marcela participou da cirurgia de um deles, e ao colocar as mãos sobre o jovem soldado desesperado, suas mãos brilhavam num tom dourado, e ela não apenas conseguiu acalmar o rapaz, como seus ferimentos começaram a se fechar sozinhos. Apesar do milagre que havia ocorrido naquela mesa, sua ação não foi bem vista por oficiais superiores, que a acusaram de trapaça durante o processo seletivo por possuir super-poderes.
Assim, foi iniciado procedimento disciplinar para apurar as ações da garota, contudo, o processo foi suspenso a pedido de um general do exército, que estaria pagando um favor a um antigo amigo. Supremo, sabendo das habilidades únicas que Marcela possuía, convocou a garota para ser a mais nova recruta da PEGASUS.
Equipe FH
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