“De onde eu venho, nós comemos gente igual a você no café da manhã...”
Imagem meramente ilustrativa.
Essa é a história do Capitão Barbatana, o lendário pirata respeitado e temido em todos os mares. Mas antes de falarmos do capitão, precisamos falar da realidade de onde ele veio, a Terra 1723.
As consequências do aumento do nível dos mares foram catastróficas nessa realidade. Graças a vários desastres naturais como deslocamento de placas tectônicas, tsunamis e derretimento das calotas polares, cerca de 94% da superfície do planeta foi coberta por água, e alguns estudiosos afirmavam que em cerca de 10 a 12 anos, novos desastres poderiam ocorrer, e dessa vez, todo o globo terrestre seria tomado pelo mar.
Aqui a era das embarcações e expedições marítimas nunca acabou. Navios cruzam os mares à procura de novas terras, recursos ou simplesmente para fazerem negócios com outras regiões.
Dessa forma, nações inteiras desapareceram nas águas, e as cidades restantes precisaram se adaptar rapidamente para sobreviver. As poucas cidades que sobraram, agora eram grandes com canais ao invés de ruas, e pequenas ilhas flutuantes substituindo os antigos bairros, assim como a famosa cidade de Veneza, de sua realidade.
Viver neste mundo é difícil. Com a falta de recursos e ameaças constantes das embarcações piratas que patrulham os mares em busca de pilhar presas fáceis, as pessoas deste mundo vivem em constante medo, escondendo-se em suas casas ou em comunidades fechadas em ilhas.
Apenas os mais corajosos e determinados ousam viajar pelos mares em busca de ajuda ou para tentar encontrar uma nova vida em algum lugar melhor, como é o caso do Capitão Barbatana.
Líder da “Frota Heroica”, a imponente frota de navios, cuja tripulação trabalha em manter a ordem nos mares, além de trazer recursos para os povos mais necessitados. Apesar de às vezes ser impetuoso e extremamente violento, diferente de outros piratas, o capitão é conhecido por roubar dos mais ricos e ajudar os mais pobres. Com seu navio, o Victória II, ele navega por todo o mundo à procura de aventuras e desafios. O Victória II é conhecido como o navio mais veloz dos 7 mares, e o Capitão Barbatana é temido por muitos, mas respeitado por todos. Sempre acompanhado por seu fiel companheiro de viagens, o papagaio “Tuti”, o capitão sabe impor respeito e botar ordem por onde passa.
Certa vez, porém, em uma de suas expedições, Barbatana se viu cercado pela frota de um antigo rival, o Capitão Caveira. Um terrível pirata, líder da frota dos “bandeira negra” os mais cruéis e perversos homens do mar.
Um terrível confronto se iniciou ali, Barbatana lutou bravamente o quanto pôde, mas em certo momento já se via sem esperanças, seu navio estava praticamente destruído, porém para sua surpresa, um portal se abriu nos céus e de lá desceram 5 indivíduos. Um deles, trajando uma máscara e um manto negro, correu na direção do Capitão Caveira e o decapitou com um único golpe. Em seguida, os demais começaram a destruir as embarcações que ali restavam. Eles tinham poderes e habilidades inimagináveis, eram como deuses cruéis, acabando com tudo, e eliminando todas as testemunhas vivas.
Sem expectativas, e vendo a maioria de seus aliados mortos ao seu lado, Barbatana já esperava seu fim. Pelo menos, seria uma morte honrada, no mar. Porém, ele é surpreendido novamente por um outro portal, dessa vez um rapaz sai da fenda dimensional, e o puxa para dentro, o levando de seu mundo e o salvando da morte certa. Com uma nova chance de vida, novas aventuras do Capitão Barbatana estariam por vir.
Fernando Gondolo
Veja os defensores do Universo da Fábrica de Heróis