Resumo

Histórico

Filha do meio do capitão do corpo de bombeiros Roberto Amaral e da jornalista e ativista Adriana de Souza, Agnes e suas irmãs foram criadas pelo pai viúvo desde a morte prematura da mãe quando ela tinha apenas 8 anos. Apesar da tragedia, cresceu cercada pelo o amor incondicional do pai e das irmãs, aprendendo a encarar a vida de forma otimista e batalhadora, a levando a engajar desde cedo em causas sociais, seguindo pela primeira vez os passos de sua progenitora. Porém o destino lhe reservava uma ligação ainda mais ainda maior.

Foi quando se encontrava no meio de um incêndio acidental durante uma festa que Agnes percebeu as habilidades extraordinárias que possuía. A fumaça que sufocava a todos, parecia ar puro para ela. Sentindo-se estranhamente energizada a cada arfada, aproveitou-se da peculiar condição para auxiliar na retirada das pessoas, porém seu altruísmo parecia ter-lhe custado. Sentia seu corpo faiscar e queimar, como se fogo quisesse saltar de seus poros. Escapando por entre a multidão, alcança um beco deserto, onde libera de suas mãos uma forte rajada explosiva, deixando-a atônita e desesperada.

Alcançando sua casa e encontrando seu pai ainda de pé, a garota relata o ocorrido, e para sua surpresa, ele pareceu compreendê-la facilmente. Roberto então revela que Adriana não não era apenas conhecida pelo seu jornalismo, mas também pelos seus atos como a heroína Centelha, e que sua morte havia se decorrido após um ataque de um super vilão ao jornal que trabalhava, sucumbindo no desmoronamento causado pelos seus poderes explosivos ao tentar conter o incêndio que se alastrou durante o combate. Apesar da tragédia, sua ação preveniu diversas mortes naquele dia.

Com essa nova perspectiva sobre a mãe, não demorou muito para que o desespero se transformasse em excitação. Sempre se sentiu inexplicável conectada à ela e agora sabia o porquê, mas, principalmente, sabia o destino que deveria seguir.

Com a ajuda dos amigos Jonas, Bianca e Isabela, Agnes aprendeu a dominar suas habilidades o suficiente para dar o iniciar sua jornada como Centelha, e logo se viu lutando ao lado das heroínas do grupo Harpias. Mais tarde, aceitou ingressar no Instituto Arthur Andrade e à Força Heróica, sabendo que ainda tinha muito a aprender se quisesse continuar o legado da mãe.

Autor

Daniel Cavalheri